A função do profissional especializado em osteopatia pediátrica é identificar todos os desequilíbrios físicos do bebê, para entender como prosseguir com o tratamento. O fisioterapeuta também é capacitado para orientar as pessoas que irão fazer parte do processo de criação da criança, afinal, todas têm influência significativa na saúde dela.
As tensões no corpo de um bebê recém-nascido costumam despertar uma série de inquietações para os pais, sobretudo os de primeira viagem. Choro em excesso, dificuldade pra dormir, para sugar o peito enquanto mama, cólica, refluxo, são alguns dos sintomas que nem sempre têm um diagnóstico simples. É importante que o profissional tenha um olhar clínico muito apurado e uma sensibilidade para entender o que o bebê está expressando, uma vez que ele não sabe falar.
Nos primeiros anos de vida, a atuação conjunta do osteopata e do pediatra é de extrema importância, especialmente para diminuir ao máximo a utilização de medicamentos. Por isso, de acordo com o Dr. Raphael Santana, "o osteopata pediátrico deve ser competente teórica e tecnicamente; deve entender o bebê como parte do complexo familiar (principalmente em relação às mamães) e precisa permitir que o corpo do bebê lhe diga onde deve tratar."
A osteopatia pediátrica é fundamental para reabilitar a saúde das crianças, principalmente dos recém-nascidos que apresentam sintomas que parecem não ter explicação. O tratamento também pode ser procurado pelos pais como uma medida de prevenção da saúde corporal, por isso, o fisioterapeuta osteopata deve estar preparado para entender o contexto e orientar o melhor tratamento.